A pergunta que faremos no início desta reportagem é:
Estamos sozinhos no universo?
O número oficial de relatos de aparição de OVNIS que
chegaram até os militares no país desde que começaram a acompanhar o assunto a sete
décadas é de pelo menos 934.
O estado que lidera o Raking de avistamentos
é o Pará com 140
casos, ou 16% do total. Em seguida, vêm Paraná, com 128 (15%), e São Paulo, com
126 (14,%).
Esse é o número que consta nos documentos “antes
secretos”, do antigo Comdabra (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. A
coleção de documentos se incia em 1952, quando o tema dos óvnis começa a se
popularizar e os militares passam a reunir e investigar relatos.
Posteriormente, todos esses papéis passam a fazer parte de uma coleção única,
abastecida a cada ano com novos documentos.
Hoje, qualquer um que tenha visto ou pense
ter visto um óvni pode preencher a chamada “ficha de controle de tráfego hotel”
com seu relato, depois remetido ao Comae (Comando de Operações Espaciais) para
arquivamento.
Os anos da pandemia do Covid19 concentraram o
maior número de casos nesta década, e as aparições de óvnis de 2020 a 2023
respondem por 11% do total da série histórica.
Mas, a julgar pelos dados, 1977 foi o ano em que mais fizemos contato, com um registro de 85 avistamentos de óvnis no Brasil, 82 deles no Pará e não é para menos. Aquele ano foi o mais lendário para quem acredita em vida fora da Terra. Na época, surgiram uma série de relatos de supostos ataques extraterrestres no Pará.
A população ribeirinha falava em corpos
luminosos que emitiam raios e deixavam as vítimas “inertes, trêmulas, com a voz
presa além de outros sintomas”. E as pessoas diziam que “o bicho” tinha sugado
seu sangue enquanto dormiam os homens, pelo pescoço; e as mulheres, pelos
seios.
O clima de pavor era tamanho que a Aeronáutica destacou militares do 1º Comando Aéreo Regional para os municípios de Vigia e Colares, onde aconteceu a famosa “Operação Prato” um dos maiores casos da ufologia em todo o mundo.
Bob Araújo